Câmara aprova projeto que altera correção do FGTS
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem, 18, o texto-base do projeto que altera a remuneração do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Com a alteração a remuneração do FGTS será equiparada à da caderneta de poupança. O projeto segue para o Senado.
Caso não ocorra nenhuma modificação no Senado, em 2016 a remuneração do FGTS será a Taxa Referencial (TR) mais 4% para os novos depósitos, 1 ponto acima da atual correção. Em 2017, sobe para TR mais 4,75%; e em 2018, TR mais 5,5%. A partir de 2019, a remuneração será igual à poupança, hoje em 6,17% mais TR. A remuneração dos depósitos antigos permanece em TR mais 3%.
Segundo o projeto, os recursos para pagar a correção, maior sairão do lucro do FGTS, que em 2014 foi de R$ 12,9 bilhões. Esse dinheiro sempre volta para as aplicações do fundo. Se o valor do superávit do fundo não for suficiente, será preciso retirar parte do patrimônio acumulado nos últimos anos. Em 2014, o FGTS fechou com patrimônio líquido de R$ 77,5 bilhões. O saque sempre será feito primeiro da poupança feita depois de 2016, o que diminuiu o custo da medida, uma vez que os depósitos que serão feitos até este ano continuarão rendendo 3% ao ano mais TR.