Greve geral paralisou o Paraná
A exemplo do restante do país, o Paraná também parou dia 28 de abril, sexta-feira. Em Curitiba , os terminais de transporte público, ruas e praças ficaram completamente vazias. Nenhum ônibus circulou na cidade.Apenas carros transitavam. Além do ato das Centrais Sindicais com a concentração no Centro Cívico e protestos em frente a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e na Praça Tiradentes, em diversos outros pontos da cidade, organizações sindicais e os movimentos sociais promoveram atos e protestos localizados.
No Paraná, além da capital a greve atingiu as principais cidades do Estado. Servidores públicos, bancários, vigilantes, professores, motoristas e cobradores de ônibus, petroleiros, metalúrgicos e diversas outras categorias cruzaram os braços contra as reformas da previdência e trabalhista. Foram registrados paralisações, atos e protestos em Arapongas, Apucarana, Campo Largo, Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Irati, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranavaí, Ponta Grossa, Sarandi, São José dos Pinhais, São João do Triunfo, Toledo e Umuarama.
Na avaliação do coordenador da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Juvenal Pedro Cim, a greve de ontem foi a maior paralisação dos trabalhadores registrada no Paraná. “para quem passou por Curitiba ontem e não soubesse da greve geral, certamente ficaria assustado, na região central da cidade só havia movimento de trabalhadores que estavam participando do ato das centrais no Centro Cívico e na Praça Tiradentes”, ressaltou o dirigente.
Para Juvenal Cim, a luta contra as reformas Trabalhistas e da Previdência que retiram direitos só está começando. “Ainda temos grande batalhas pela frente, a nossa próxima é a de mobilização máxima para que o Senado recuse a proposta da reforma trabalhista já aprovada pela Câmara dos Deputados. Não estamos discutindo qualquer outra pauta, como tentam desqualificar nossas reivindicações. Vamos aumentar a mobilização e evitar as reformas”, finalizou.