Em: 07/11/2019 Compartilhar: Facebook

EMPREGADOS DA FUNPAR QUE TRABALHAM NO CHC IRÃO PARAR!

Em assembleia geral realizada na ultima terça-feira (05/11), na sede do Complexo Hospital de Clínicas – CHC, os empregados da FUNPAR que estão com data marcada para demissão em massa decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (11/11).

A assembleia que contou com a organização dos Sindicatos SENALBA-PR e SINDITEST-PR, e também dos integrantes da Comissão de Negociação 2019/2020, foi realizada num clima de apreensão e marcou o posicionamento de luta desses trabalhadores que jamais renunciaram seus direitos. Após diversas manifestações de ordem os trabalhadores presentes deliberaram pela greve geral  como forma de protesto às demissões em massa. Essas demissões foram acordadas em Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público do Trabalho e tem como data limite para o desligamento desses trabalhadores o dia 24 de novembro corrente. Mas as demissões estão condicionadas ao pagamento das verbas rescisórias cujos recursos financeiros precisam vir do Ministério da Educação para a Reitoria da Universidade Federal do Paraná, Instituição que faz a gerência do Complexo Hospital de Clínicas que por sua vez mantem convênio com a FUNPAR para contratação de parte do seu quadro funcional. São trabalhadores que tem em média 30 anos de contrato com a FUNPAR, trabalhando no Hospital de Clinicas. Muitos estão prestes a se aposentar e perdendo o emprego nessa reta final de carreira terão dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho e cumprir o tempo que falta para aposentadoria.

Os representantes dos Sindicatos SENALBA-PR e SINDITEST-PR, juntamente com os integrantes da Comissão de Negociação, não mediram esforços na tentativa de afastar essas demissões. Foram diversas reuniões com representantes da FUNPAR, do CHC, da Reitoria e até com a Procuradoria do Ministério Público do Trabalho. Todos os interlocutores se demonstram solícitos, porém nada evolui em termos práticos. O fato é que se vier o recurso financeiro todos serão desligados, mas não há  uma previsão para isso acontecer, não há um cronograma para os desligamentos e nem previsão de  reposição dos empregados demitidos. Em determinados momentos é como se esses trabalhadores não tivessem a menor importância, como se toda essa dedicação de anos não valesse nada, e ainda, a tensão de viver na incerteza do que irá acontecer a cada dia. Se não fosse o bastante ainda ocorre situações de assédio moral, como se esses trabalhadores fossem dispensáveis ou contratados ilícitos. Fato esse que não é verdade, pois todos participaram de processo seletivo antes da contratação pela FUNPAR, sempre serviram aos propósitos de sua contratação e não merecem passar o que estão passando, principalmente nesse momento de pré aposentadoria. Diante de tudo isso, não há clima para trabalhar... é PRECISO PARAR!

Veja o comunicado de greve protocolado na FUNPAR

Veja a notificação de greve publicada em jornal de ciruclação local

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